Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso. Este fruto tem acompanhado a história da civilização ocidental desde há mais de 100 anos. Ela constituiu um importante contributo calórico para o homem pré-histórico que também a utilizou na alimentação dos animais.
Já os Gregos e os Romanos colocavam castanhas em ânforas (recipiente de barro) cheias de mel silvestre, conservando assim o alimento e impregnando-o com o seu sabor. Na Idade Média, nos mosteiros e abadias, os monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Nesta altura, a castanha, era moída, tornando-se mesmo num dos principais farináceos da Europa.
A castanha é uma semente que surge no interior de um ouriço, sendo o fruto do castanheiro, é rica em amidos (hidratos de carbono) e em vitaminas C e B6, sendo também uma boa fonte de potássio (pt.wikipedia.org).
A festa da castanha, tradicionalmente chamada de Magusto, mistura-se com a lenda de S. Martinho, nascido na Hungria em 316. Este homem era um soldado, que aos 15 anos vai para Itália e posteriormente em França abraçou a vida sacerdotal, sendo famoso como pregador. Conta a lenda que são Martinho, num dia chuvoso de Novembro, estando em França ao serviço do Imperador, ia montado no seu cavalo a caminho da cidade de Amiens quando de repente começou uma terrível tempestade. Este homem viu junto da estrada um mendigo a pedir esmola e sem hesitar pegou na sua espada e cortou a sua capa de soldado ao meio, dando uma das metades ao pobre homem para que se protegesse do frio. Nessa altura a chuva parou e o sol começou a brilhar, ficando, inexplicavelmente, um tempo de quase verão. Este é o chamado “verão de S. Martinho”. Em sua homenagem comemoramos no dia 11 de Novembro o Magusto, com as primeiras castanhas do ano e acompanhadas de vinho novo.