quinta-feira, março 22, 2007
pIncElAdO pOr pEqUEnOtE @ 3:22 da tarde

Torre de Menage em Braga
O Jardim de Infância do Centro Social Padre David comemorou a chegada da primavera com a realização de uma actividade que envolveu algumas tarefas de reciclagem.
Assim, as crianças dos 4 e 5 anos foram visitar a exposição “Jogos Florais”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Braga. Estes dois grupos participaram no concurso “VII Jogos florais” com a construção de um saco para ir às compras, todo ele construído com a técnica da tecelagem. Os materiais utilizados foram sacas de plástico dos diferentes hipermercados e sacos de café.
Após a construção deste bonito saco, fomos leva-lo para expor na Torre de Menage em Braga, para junto dos outros trabalhos concorrentes.
O Centro Social arrecadou 2 prémios, com este original saco de compras (1ª prémio) e com o quadro de flores do Lar de Idosos (1º prémio). O ATL também participou com um canteiro de girassóis e o Lar de Jovens com um instrumento musical (Piano) e um espantalho!

Construção do saco reciclado

Jardim de Infância
Vamos às compras com um saco feito de sacas dos diferentes hipermercados
1º Prémio de tecelagem

Lar de Idosos
Quadro com flores feitas de lã
1º Prémio
ATL
Canteiro de girassóis

 
domingo, março 18, 2007
pIncElAdO pOr pEqUEnOtE @ 4:34 da tarde

Visita de estudo à Gráfica Tadinense em Vilaça
As crianças ouviram atentamente as explicações do SR. Manuel que simpaticamente nos demonstrou como nasce um livro

O Director do Centro Social, Cónego Narciso, também participou na visita



Semana nacional da Leitura 5, 6, 7, 8 e 9 de Março

O Plano Nacional de Leitura pretende estimular o prazer de ler nas crianças e nos jovens, intensificando o contacto com os livros e a leitura na escola, designadamente nas salas de aula e nas bibliotecas escolares e a leitura nos lares. A propósito desta iniciativa o Centro Social organizou algumas actividades no sentido de estimular a leitura e a exploração de livros.

1- A importância da leitura no mundo de hoje

O papel da leitura, nos dias de hoje, é constantemente questionado. Para muitos o acto de ler é sinónimo de “aborrecimento, obrigatoriedade, esforço”, tendo o “progresso técnico, tecnológico e social” alterado as mentalidades e os hábitos. Perante os meios audiovisuais, a leitura foi renegada para segundo plano. Contudo, a questão não se coloca na luta entre leitura e os meios audiovisuais; os interesses das pessoas mudaram, tal o seu ritmo de vida, mas isso em nada põem em causa a necessidade da leitura. “As dúvidas sobre a importância da leitura, se existem colocam-se a nível do veículo utilizado em si mesma. Por mais que se argumente que não se lê, nos dias de hoje (livros ou jornais, por exemplo), a importância da leitura, em si mesma, permanece intocada” (Silva,2000:20). Assim, independentemente do suporte de comunicação com que se trabalhe, a leitura nunca será dispensável e terá sempre um papel importante no futuro dos indivíduos e da sociedade. Ela assume uma relevância inquestionável; é pedido a cada indivíduo que saiba ler, que ganhe hábitos e competências de leitura, como garantia para a realização pessoal, para a interacção com os outros, para a integração na sociedade e para a participação dos destinos do mundo.

2- Terá o livro os dias contados?
A biblioteca deixou de ser um espaço homogéneo, onde existia unicamente material impresso. Transformou-se num espaço de confluência de materiais em diversificados suportes (televisão, computadores e os meios electrónicos/informático, integrante das tecnologias de informação a eles ligados), que se apresentam cada vez mais como oportunidade de resposta às necessidades de informação, formação, diversidade de saberes, que influenciam o mundo de hoje.
Tal como tem vindo a acontecer ao longo dos tempos, o livro prepara-se para enfrentar novas transformações, estando apontado o final da produção do livro impresso para 2010, isto na opinião de Bill Gates.
“Na verdade são já visíveis alternativas para o suporte a que temos associado o que designamos por “livro” e “material impresso” em geral, motivadas pelo desenvolvimento tecnológico, mas ainda pelos desafios que a sua utilização coloca ao nosso tempo, e até por problemas ecológicos, sociológicos, económicos e de cariz tecnológico que a sua existência acarreta” (Silva,2000:36)

Para o autor é totalmente errado ignorar as novas fontes como ignorar os livros tradicionais. As novas tecnologias e os livros tradicionais irão coabitar na biblioteca, tendo o indivíduo de se habituar a lê-los e a conciliar a sua interacção e tirar proveito dela.
O livro está perante mais um passo no processo de evolução, mas isso não significa que corra o risco de desaparecer, continuará independentemente do suporte, do formato, do modo de apresentação e disponibilização a ser um veiculo de informação, cultura e saber.