

Este projecto será desenvolvido pelas crianças do Jardim-de-infância e de ATL, mas não impedirá o envolvimento com as diferentes valências desta instituição.
Sendo as crianças e jovens um público vocacionado para a formação, o jardim -de infância e a escola, tem um papel muito importante, enquanto espaço obrigatório para essa formação. É neste contexto que surgem as bibliotecas escolares, que merecem especial atenção.
Portugal ainda apresenta uma taxa de analfabetismo e ilitracia muito elevada, não existe uma prática quanto à frequência de bibliotecas e ainda é usuário ver muitas famílias considerar a leitura como uma perda de tempo. Ainda há um longo caminho a percorrer e no que diz respeito ao esforço dos organismos responsáveis, se à partida é positivo, precisa de ser aprofundado e continuado, havendo, ainda, muito a rectificar (Silva, 2000).
Para Silva (2000:13), “é preciso ensinar a ler, formar leitores, criar gosto/interesse pela leitura. Só desse modo será possível apelar aos livros, apontar o caminho das Bibliotecas. A tónica terá de ser colocada na leitura e nos processos para a dinamização. Sem leitores bem formados serão inúteis, tanto os livros, e outros documentos (independentemente do suporte em que é transmitida informação), como, por melhores que elas sejam, as próprias Bibliotecas”. Este autor aponta, ainda, a necessidade de activá-las e tirar delas o melhor proveito. Não é só preciso construir e organizar bibliotecas, é também necessário cada um empenhar-se em ensinar/aprender a ler e a dinamizar essas bibliotecas. “Dotar as crianças e os jovens de competências de leitura, por todos os meios disponíveis, logo desde o principio da escolaridade, e prepará-los para a frequência de Bibliotecas é um dos maiores legados ao futuro que a escola de hoje pode facultar” (Silva,2000:15)
In Silva, 2000, Bibliotecas Escolares- Um contributo para a sua justificação, organização e dinamização. UM